Neste domingo (03) o rubro
negro do jardim Santa Monica vai dar seu penúltimo passo para atingir o degrau
mais alto da 13ª Copa Metropolitana de Futebol Amador – RMC.
Foi subindo um degrau de
cada vez, sem dar um passo maior que a perna, sem euforia e desrespeito pelos
adversários, foi assim que o técnico Cassius Bernardes conduziu o Flamengo a
grande final da Copa Metropolitana.
Cassius Bernardes (foto) um técnico
em acessão dentro da sociedade futebolística, não tem o status do seu oponente
nesta decisão e nem a experiência do badalado técnico Edvaldo Dias do Remulo
Zoppi (Indaiatuba), mas tem algo em especial, sua juventude dentro do futebol
assim podemos dizer que ele pertence a uma nova safra de técnicos do futebol não
profissional.
Cassius sempre utiliza muito
bem seu banco de reserva, como no ultimo domingo (29) fez que a entrada de
Marcelo desse mais vida ofensiva a sua equipe que precisava do resultado, assim
foi em todas as partidas, sua visão de analisar cada setor lhe
permite estas substituições com coerência, outra virtude de Bernardes é a
forma que ele expressa em suas palestras com os jogadores, sempre de forma otimista
e incentivadora, dando animo de alegria aos seus comandados.
Cassius Bernardes levou o Flamengo a sua 1ª final de Copa Metropolitana |
No entanto o que pesa contra
Cassius Bernardes e seu gênero forte, às vezes não compreendido pela
arbitragem, pois sempre defende sua equipe com “unhas e dentes” e na
comunicação com os árbitros ele defere certas palavras que não condizem com sua
posição de líder, mas, depois ele reconhece que extrapolou em suas colocações,
como o ditado chinês “um flecha atirada não tem volta” assim é as palavras
deferidas.
Cassius ainda é jovem dentro
do cenário futebolístico e essa final de competição já o colocou como um dos
principais técnicos de futebol não profissional de Campinas e certamente da
região.
Por Valter Ferreira Mariano.
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